Queimei a língua: Sérgio Mallandro demonstrou como se realiza um autêntico programa de auditório
A essência do SBT é de ser a emissora do inusitado e a volta da Porta dos Desesperados comprova isso.
Posso afirmar nesta coluna, que queimei minha língua bonito ao falar que Sérgio Mallandro não daria certo com a volta da Porta dos Desesperados, apesar do formato não performar bem na audiência em sua primeira edição diária, posso dizer que ele trouxe em mim, o sentimento verdadeiro de um programa de auditório.
Apesar das palhaçadas do Sérgio, que não me prendem a tanta atenção, o formato é alegre, colorido e o principal é livre da roteirização publicitária que robotiza os programas de auditório da televisão brasileira desde 2004.
Sérgio Mallandro é o mesmo comunicador nato que levantou a audiência da TV Gazeta no período das tardes e noites de sábado com suas pegadinhas e brincadeiras, no final dos anos 90. Além de ter sido um dos precursores na criação de um reality baixa renda.
Acredito que “A Porta dos Desesperados”, não esteja no dia e horário certo, poderia performar melhor aos sábados no período das 16h30 às 18h30, mas adicionaria algumas brincadeiras do extinto “Fantasia”, já que o Sérgio tem assistentes de palco, mas com o pessoal da platéia interagindo, ao menos em primeiro momento. Além de reeditar quadros clássicos do “Eles Vs. Elas” e “TV Animal”, que o público com certeza gostaria de participar.
E para ter uma boa entrega, bem que poderiam apostar na volta da "Sessão Premiada", agora aos sábados com o Luis Ricardo na faixa das 14h15, com interação tanto por telefone como também pela internet, além disso, o formato é rentável comercialmente e tem poder de aumentar a audiência.
Talvez o que falta no SBT do presente é ser um pouco mais do que ele foi no passado: A emissora dos programas de auditório e prêmios, que era ousada em fazer contra-programação.
Nomes bons e preparados, o "patrão" deixou como diz Sônia Lima. Eles só precisam de uma direção e produção afiada que consiga unir o que foi bom do passado e do presente.

Comentários
Postar um comentário