O omisso Ministério das Comunicações
Sempre dormindo em berço esplêndido, com o dinheiro do público jorrando na conta de funcionários omissos e incompetentes.
Quando digo que o Ministério das Comunicações é um cabide de empregos que dorme em berço expendido, o pessoal vem reclamar, mas é a realidade.
O Ministério das Comunicações do Brasil não faz nada, aliás faz: mantém o monopólio e a hegemonia dos veículos comerciais de comunicação, não há regulamentação, não há verificação se as programações estão dentro do que exige as leis brasileiras.
Tudo ali corre solto, com os funcionários de pernas para o ar. Empresa pode vender 23 horas de programação para a Igreja e está tudo certo.
Pode vender óleo ungido, seca barriga e outras loucuras mais. Programas policiais podem mostrar de tudo e fazer a atualização constante do racismo e machismo durante mais de 24 horas de programação.
Programas esses utilizados como trampolim político para diversos reacionários e empresários que acabam parando no congresso nacional, já que uma grande parte dos deputados e senadores são donos ou sócios de afiliadas das cinco emissoras de maior audiência.
A manipulação da informação em favor dos próprios interesses dos grupos de comunicação comerciais como: Globo, SBT, Band, Record e RedeTV sempre foi óbvia, mas o Ministério que deveria monitorar e impedir que os interesses desses grupos fosse colocado a frente dos interesses coletivos da população é um órgão cheio de colaboradores omissos e incompetentes.
O jornalismo há muito tempo é um mero brinquedo de poder que atrai dinheiro por formas comerciais e políticas, sendo feito totalmente deturpado dos ideais originais do que prega a comunicação social.
Pior que tanto os publicitários como os marqueteiros são culpados disso, afinal a deturpação da comunicação social veio por culpa dos próprios profissionais que se venderam e no final vivemos nesse ciclo do inferno sem fim repetitivo.
O código de ética dos jornalistas é quebrado diariamente por diversos profissionais e empresas de comunicação.
A constituição diz que todo cidadão tem direito à informação, porém nem sempre a informação vai completa para ele, afinal os jabutis sempre privilegiam os donos do poder.
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